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MAIS DINHEIRO SERÁ?: Eirunepé chega a 61 mil habitantes e Envira a 30 mil; Veja

Os novos números divulgados em um processo da Justiça Federal trazem uma possível mudança de cenário para Eirunepé e Envira, que está sendo utilizada como base para distribuição de recursos e planejamento, segundo as informações Eirunepé-Am e Envira-Am, registraram um salto impressionante em relação ao último levantamento do IBGE de 2023.
• Eirunepé: de 34 mil (2023/IBGE) subiu para 61.129 (2025/Justiça Federal)
• Envira: de 20 mil (2023/IBGE) subiu para 30.565 (2025/Justiça Federal)
Em Eirunepé, o crescimento chama a atenção: de pouco mais de 34 mil habitantes em 2023 (IBGE), a população judicial agora reconhece 61.129 moradores (2025, Justiça Federal). Um salto de quase 27 mil pessoas em apenas dois anos.
Em Envira, a diferença também é significativa. De aproximadamente 20 mil habitantes (2023, IBGE), o município passou a ter 30.565 moradores (2025, Justiça Federal). Um crescimento de mais de 10 mil habitantes em curto espaço de tempo.

Na prática, esses números significam que mais recursos financeiros deverão ser destinados às cidades, já que repasses federais e estaduais levam em conta estimativas populacionais. Isso pode representar aumento nos investimentos em saúde, educação, assistência social e infraestrutura.
Mas surge a pergunta, os serviços públicos estão preparados para esse crescimento?
Eirunepé e Envira já enfrentam dificuldades históricas, como a falta de médicos, infraestrutura, problemas na rede de energia elétrica e carência de empregos formais. O crescimento da população, por si só, não garante que a qualidade de vida vá melhorar. Ao contrário, se não houver planejamento, a tendência é que as carências se agravem.
A Justiça Federal cumpre o seu papel ao atualizar os números, mas agora a responsabilidade recai sobre os gestores municipais, estaduais e federais. Cabe ao poder público transformar esses números em políticas concretas que atendam às reais necessidades da população.
O desafio, portanto, não é apenas comemorar o aumento populacional oficial, mas garantir que o crescimento dos números se traduza em crescimento da qualidade de vida. E outra pergunta também que não quer calar, como essas cidades que sofrem com a falta de empregos, saúde entre outros, cresceu de forma tão rápida em menos de dois anos, vamos aguardar as respostas dos nossos representantes.