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Comércio de Eirunepé enfrenta crise e comerciantes relatam prejuízos: Até alimentos estão sendo jogados fora

Eirunepé vive um momento de estagnação econômica preocupante. Apesar das obras em andamento no município, comerciantes dos pequenos aos maiores procuraram o portal Eirunepé Notícias para relatar que a população parece não ter mais condições de consumir como antes.
Em um dos relatos mais impactantes, um comerciante, que preferiu não se identificar, afirmou ter sido obrigado a jogar fora frango, e calabresa, sardinha enlatada, algumas conservas, que venceram sem conseguir ser vendidos. (Na semana passada) “Não é falta de mercadoria, é falta de cliente com dinheiro no bolso, a gente até faz promoção e tudo, mais tu já sabe como é Eirunepé, nunca vêem o nosso esforço ou o que fazemos, transformam qualquer problema em politicagem e nós fica se fudendo e por isso que eu te peço pra tu nem falar que fui eu que tô dizendo.”, lamentou.
A situação tem levantado perguntas entre os empreendedores locais:
• O que de fato está acontecendo com Eirunepé?
• Por que, mesmo com obras espalhadas pela cidade, e pagamentos municipais e estaduais em dia, o comércio continua travado?
• A população não tem mais recursos nem para a alimentação básica?
De acordo com comerciantes ouvidos pela reportagem, existem algumas hipóteses, muitas pessoas estão endividadas com cartões de crédito, outras com parcelas em atraso em lojas, e falta de incentivo comercial, bancos não querem mais emprestar dinheiro para tirar alguns empreendedores do sufoco. Esse endividamento estaria comprometendo o poder de compra da população, refletindo diretamente nas vendas e na movimentação econômica da cidade.
Pequenos negócios, que já enfrentam dificuldades naturais, agora relatam desmotivação crescente. “Estamos tentando nos reinventar, mas a cada dia o cenário piora”, destacou outro comerciante.
O fato é que, entre dívidas, falta de circulação de dinheiro e queda no consumo, Eirunepé atravessa uma fase crítica. O comércio, que é um dos pilares da economia local, sofre os efeitos mais visíveis, vendas em comércios de bairro, só vende se for no fiado pra pagar no final do mês, e as prateleiras cheias, mas clientes cada vez mais escassos.
Enquanto isso, a pergunta eco, para onde está indo a economia de Eirunepé?