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Guarda Municipal de Eirunepé segue sem armas enquanto cresce a criminalidade no interior

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O aumento da criminalidade em Eirunepé e em outros municípios do interior do Amazonas reacende um debate importante, até quando a Guarda Civil Municipal vai atuar apenas com cacetete nas ruas?

Enquanto em várias cidades amazonenses os guardas municipais já receberam autorização para portar armas de fogo, em Eirunepé a categoria continua desarmada. A decisão, neste caso, não depende do governo federal, mas sim da Câmara Municipal de Vereadores, que precisa aprovar uma lei regulamentando o armamento da corporação.

Atualmente, os agentes da GCM de Eirunepé contam apenas com tonfas, algemas e rádios comunicadores. Mesmo assim, têm atuado diretamente em apoio à Polícia Militar e à Polícia Civil, participando de prisões em flagrante, capturas de criminosos e controle de tumultos. Para muitos moradores, isso coloca os guardas em situação de risco, já que enfrentam diariamente delinquentes armados.

A regulamentação do porte de armas, além de depender da aprovação legislativa, exigirá ainda investimentos em treinamento, cursos de formação e capacitação dos guardas municipais.

Enquanto a lei não avança, a população segue cobrando uma resposta: Se em outros municípios os guardas já estão armados, por que em Eirunepé isso ainda não saiu do papel?

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